11 de Dezembro – Nasce Joanna Angélica


11 de Dezembro – Nasce em Salvador – BA, Joanna Angélica, foi uma das encarnações de Joanna De Ângelis.
Aos vinte anos de idade, a 21 de Abril de 1782, entrou para o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana, tendo sido escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, Abadessa. Ocupava a direcção do convento, em Fevereiro de 1822, quando a cidade, a 18 de Fevereiro, mesmo com a grande resistência dos nativos baianos, foi ocupada pelas tropas portuguesas do brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo.
Os soldados e marinheiros portugueses embriagavam-se e cometiam excessos pela cidade, comemorando e persegu
indo os opositores, tendo-se dirigido ao Convento da Lapa.

No assalto ao convento, desde o exterior, já os gritos dos soldados eram ouvidos no interior, tendo imediatamente a Abadessa, pressentindo certamente objectivos da profanação da castidade de suas internas, ordenado que as monjas fugissem pelo quintal.
Ao ser derrubado o portão, num gesto grandioso, Joanna Angélica abre a segunda porta, impondo-se como entrave à inusitada invasão. Conta a tradição, reproduzida por diversos historiadores, que então exclamou:
“Para trás, bandidos. Respeitem a casa de Deus. Recuai, só penetrareis nesta casa passando por sobre o meu cadáver.” – Joanna Angélica.
Abrindo os braços, num gesto comovente, tenta impedir que os invasores passem, sendo assassinada a golpes de baioneta.
Joanna Angélica tornou-se, assim, a primeira mártir da grande luta que continuaria, até à definitiva libertação da Bahia, no ano seguinte, a 2 de Julho, data efectiva da independência baiana.
O Espírito Joanna de Ângelis (cuja uma das encarnações foi a referida Joanna Angélica), através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, tem escrito livros ricos de ensinamentos, verdadeiros tratados de saúde mental, com uma terapia baseada no Evangelho de Jesus e na Codificação Kardequiana, continuando nos dias de hoje a ser uma grande mentora de Divaldo Pereira Franco.