10 de Abril de 1775 – Nasce na Alemanha o “Pai da Homeopatia”, Christian Friedrich Samuel Hahnemann.
Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 10 de Abril de 1755, em Meissen, na Saxónia. Seus pais lhe deram o nome de Christian, seguidor de Cristo; Friedrich, protegido do rei; Samuel, Deus me escutou, em sinal de reconhecimento a Deus.
O seu pai era pintor de porcelana e Hahnemann aprendeu na Escola várias línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu e caldeu, além da língua nacional, com o objectivo de poder, comercializar a porcelana em outros países.
Mas, o seu destino seria outro. Foi estudar Medicina em Leipzig e Viena. Por ser pobre, sustentava-se fazendo traduções.
Em 1812 foi docente da Universidade de Leipzig, contudo não se reviu na carreira médica por não conseguir bons resultados na cura dos doentes e após a morte de um amigo que era seguido por si, abandonou a medicina, posteriormente sustentando a família fazendo traduções na área da química e da farmacologia.
Ao testar as propriedades do quinino, mercúrio, a beladona, a digital, sempre no homem são, acabou por elaborar a doutrina homeopática, resumida na expressão: “similia simili buscurantur”, ou seja, sintomas semelhantes são curados por remédios semelhantes.
Publicou “O Organon”, em 1810, onde explica seu sistema e cria a Homeopatia. Depois, publicaria “Ciência Médica Pura” e “Teoria e tratamento homeopático das doenças crónicas”.
Foi em Paris que ele desencarnou a 2 de Julho de 1843, 14 anos antes de vir a lume O livro dos espíritos e nascer, portanto, a Doutrina Espírita.
Compondo a equipa espiritual responsável pela Codificação, deu o seu contributo particularmente em O evangelho segundo o espiritismo, cap. IX, Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos, onde assina a mensagem do item 10, tratando das virtudes e dos vícios que são inerentes ao Espírito. A mensagem foi dada em Paris, no ano de 1863. No mesmo ano, a 13 de Março, na Sociedade Espírita de Paris, tendo como médium a sra. Costel, Hahnemann dissertou a respeito do estado da ciência à época, em resposta a um médico homeopata estrangeiro, presente à sessão.
Fonte: http://www.espirito.org.br
10 de Abril de 1885 – Desencarna Louis Alphonse Cahagnet, um dos pioneiros do Espiritismo.
Cahagnet nasceu em Caen, na França em 1809. Embora descendente de uma família pobre, e tendo trabalhado sucessivamente, para poder viver como relojoeiro, torneiro de cadeiras, caixeiro de comércio, fotógrafo, conseguiu, com a sua poderosa força de vontade, o seu dinamismo extraordinário e sua honestidade, adquirir posição de destaque, sendo respeitado e admirado por todos quantos com ele privaram, mesmo os inimigos.
Além das citadas habilidades, Cahagnet desenvolveu mais uma que torná-lo-ia célebre, a de magnetizador. Foi desse modo que manteve relações com os entes do além-túmulo, por intermédio de vários pacientes em estado sonambúlico ou de êxtase. Desse intercâmbio surgiu, em 1847, o primeiro volume de “Arcanos da Vida Futura Revelados”. Anotando as palestras do maravilhoso intercâmbio com os espíritos, Cahagnet edificou a portentosa obra com cerca de mil páginas, que formaram o volume I dos”Arcanos”. Ao volume I seguiram-se os volumes II e III.
Em 1848, Cahagnet reunia em Argenteuil um grupo de pessoas que havia testemunhado os factos obtidos através da sonâmbula Adéle Maginot, e criou a primeira “Sociedade dos Magnetizadores Espiritualistas”, por sugestão do espírito Swedenborg. Três anos depois, essa sociedade continuou os seus estudos sob a denominação de “Sociedade dos Estudantes Swedenborgianos”, aproximando-se mais tarde do Espiritismo codificado por Allan Kardec.
Sob os auspícios da “Sociedade” funda o jornal “O Magnetizador Espiritualista”, no qual são registados todos os factos maravilhosos das relações com o Além obtidos por ele e pelos magnetistas de todo o mundo que o quisessem fazer.
A obra de Cahagnet antecedeu a de Kardec, e também o sucedeu. Sucedeu-o ainda na luta pela verdade espírita, suportando sem nunca desanimar os ataques infligidos à doutrina. Como ocorreu com as obras de Kardec, as de Cahagnet também foram baptizadas pelo fogo. A leitura dos Arcanos foi proibida em todos os países, por decisão da Igreja Católica, contudo Cahagnet nunca esmoreceu.
Interrogando os mortos, obteve respostas interessantes e reveladoras sobre diversos assuntos: noções de magnetismo, as propriedades da alma, a oração como meio de evitar os maus pensamentos, o modo por que deve ela ser proferida, as punições reservadas no mundo espiritual aos criminosos, as ocupações dos espíritos, as sociedades formadas pelos espíritos, as obsessões, a separação entre a alma e o corpo no momento da morte, formas diversas que os espíritos podem tomar, o inferno dos católicos (o que é), o fenómeno dos transportes, reunião dos familiares e afins no Espaço, noções sobre a loucura, suas causas, suas consequências no mundo espiritual, alucinações causadas pelos maus espíritos, o suicídio no além-túmulo, etc.
A 10 de Abril de 1885, com 76 anos, desencarnou, em Argenteuil, o velho batalhador Cahagnet, a cujo enterro compareceram inúmeros amigos e espiritistas.
Fonte: http://bvespirita.com
10 de Abril de 1901 – Desencarne de Pierre Gaetan Leymarie, redactor-chefe e editor da Revista Espírita. Foi médium e discípulo de Kardec.
Nasceu em Tulle, França, em 02 de Maio de 1827 e desencarnou em Paris, no dia 10 de Abril de 1901.
Pierre Gaetan Leymarie foi um dos mais destacados continuadores da obra de Allan Kardec. Foi um homem notável, que sempre se interessou pelos ideais nobres, tornando-se na época um ardente defensor dos ideais republicanos na sua pátria.
Integrado às fileiras espíritas, empolgou-se com seus enobrecedores ideais e, quando Allan Kardec iniciou a publicação da Revue Spirite (Revista Espírita) e das obras fundamentais do espiritismo, dando início às sessões de estudos e experimentações, contou com o incondicional apoio de Leymarie, o qual se tornou um dos seus mais assíduos assessores.
Pouco antes do seu desencarne, Allan Kardec lançou as bases de uma Sociedade Anónima, à qual legaria os seus bens, com objectivo de assegurar a difusão do Espiritismo. Leymarie foi um dos primeiros a integrar-se na Sociedade, da qual se tornou administrador. Também passou a exercer os cargos de redactor-chefe e director da Revue Spirite.
Durante trinta anos, no atribulado período que se seguiu ao falecimento de Kardec, quando o Espiritismo era encarado com reservas, sendo alvo de escárnio e inconcebíveis ataques, Leymarie manteve-se em luta constante, proclamando bem alto os nobres ideais da Terceira Revelação, através das páginas da Revue Spirite e da palavra falada.
Fonte:http://www.autoresespiritasclassicos.com