Efemérides dia 22 de Maio – Arthur Conan Doyle / Victor Hugo


22 de Maio de 1859 – Nasce Arthur Conan Doyle, o criador de “Sherlock Holmes”, cujas aventuras são lidas com interesse até hoje. Espírita, autor da obra “A História do Espiritismo”.

Nascido em Edimburgo, Inglaterra, a 22 de Maio de 1859, e desencarnando em Cowborough (Sussex), no mesmo país, no dia 07 de Julho de 1930.

Arthur Conan Doyle fez a sua educação no Stonyhurst College, na Alemanha, e na Universidade de Edimburgo, onde, em 1881, terminou o curso de medicina (M.B.) e quatro anos mais tarde o doutorado em medicina (M.D.), foi também escritor.

Em 1891, conquistou enorme popularidade com as “Aventuras de Sherlock Holmes”.

No dia 2 de Julho de 1887, a revista inglesa “Light”, publicou a célebre carta de ConanDoyle, dirigida ao seu director delineando as razões da sua conversão ao Espiritismo. Essa mesma carta foi reproduzida na edição de 27 de Agosto de 1927, da mesma revista. O conhecido pioneiro espírita brasileiro CairbarSchutel, também publicou a sua tradução, na edição de 15 de Julho de 1929, da “Revista Internacional de Espiritismo”. Nessa carta ele manifesta a sua profunda compreensão dos postulados da Terceira Revelação, e essa confissão de fé espírita representa valioso documento da História do Espiritismo.

São da sua autoria as obras “História do Espiritismo” e “A Nova Revelação”, ambas já traduzidas para o português, e “A Mensagem Vital” e “Memórias e Aventuras”.

ConanDoyle engrossava as fileiras dos materialistas-deístas, quando teve a oportunidade de presenciar as primeiras sessões realizadas com a mesa “pé-de-galo”, e de ler as “Memórias do Juiz Edmonds”. A curiosidade predominava então em seu Espírito, o qual demonstrava nítida propensão para o cepticismo, no entanto, não deixava de ler todos os livros que abordavam problemas psíquicos que surgiam no mercado livreiro. No ano de 1891, a “Sociedade Dialéctica de Londres” publicou extenso relatório que muito o impressionou, levando-o a ingressar no quadro de associados daquela douta organização.

A sua conversão definitiva para o Espiritismo concretizou-se em sua plenitude quando leu a obra “A Personalidade Humana”, de FrederichMyers, obra essa que teve o mérito de receber dele os mais francos louvores.

Nessa altura escreveu ele: “Enquanto considerei o Espiritismo como ilusão vulgar de ignorantes, tratei-o com desprezo, mas quando o vi apoiado por sábios como Crookes, o maior químico inglês, por Wallace, o rival de Darwin, e por Flammarion, o mais conhecido dos astrónomos, não pude mais desprezá-lo”.

Conan Doyle havia-se convencido de ser o Espiritismo uma nova revelação, de suma importância não só para a ciência, para a medicina e para a criminologia, mas também destinada a penetrar fundo no campo da filosofia e da religião.

Foi Presidente Honorário da Federação Espírita Internacional, Presidente da Aliança Espírita de Londres e Presidente do Colégio Britânico de Ciência Espírita.

Fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/


22 de Maio de 1865 – Desencarna Victor Hugo, grande romancista e adepto da Doutrina dos Espíritos.

Victor Hugo muito se agigantou pela inteligência, poeta genial, escritor primoroso e fecundo. Sustentou, sem esmorecimentos, tremendas lutas em prol da liberdade, enfrentando a ira dos reaccionários, deixou de ser cidadão francês para se tornar cidadão do mundo, porque, como foi dito, a sua obra literária, as suas palavras, no campo político, as suas ideias e pensamentos influíram e beneficiaram os povos do mundo inteiro. Foi exímio, como: poeta, pensador, dramaturgo, romancista, historiador, panfletista, orador, jornalista e espírita.

Mostrou-se sempre inimigo intransigente da pena de morte: “A cabeça do homem do povo está cheia de princípios úteis… cultivai, decifrai, regai, esclarecei, moralizai, utilizai essa cabeça e não tereis necessidade de cortá-la!”.

Em Setembro de 1853 chegava a Jersey, de visita, a Sra. De Girardin, levando a grande novidade: o Espiritismo. As suas crenças religiosas, que a certas almas fúteis parecem tão simples, tão restritas, por vezes tão extravagantes, são a verdadeira herança transmitida pelos seus ancestrais rústicos. A bem dizer, essas ideias são mais velhas do que o Cristianismo: fé na sobrevivência e na presença permanente dos mortos, no poder do sortilégio e da magia.

Em 22 de Maio de 1885 desencarnou o Espírito de Victor Hugo, afirmou “- Recuso as orações de todas as igrejas. Creio em Deus”.

Fonte: http://www.febeditora.com.br/